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Céu cinza
- Isabella de Andrade
- 9 de fev. de 2015
- 1 min de leitura
O que é dito pela memória descrente parece céu cinza. A palavra tem cor, cheiro, textura, suor, passado, fim, começo. A palavra é o gosto do instante e o olhar do olho de quem escrevia. A palavra tem cor de céu e sabor da saliva de quem lhe dizia. O desconsolo do poeta é desacreditar no sentido da própria palavra e no amor que aparece no que se diz algo de memória, então poesia.

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