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Memória
- Isabella de Andrade
- 6 de mar. de 2015
- 1 min de leitura
Perguntei à memória do que era ela composta e em que permanecia.
Disse-me apenas que era o último toque e então, o desejo, o gosto, a saliva.
Depois torna-se cheiro, textura, imagem do que nem existia.
Em seguida é nuvem, esboço, palavra, borrão, pó.
E logo, partiu,
já nem mesmo ela se sabia.

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