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Foto do escritorIsabella de Andrade

Patubatê – percussão brasiliense


O grupo Patubatê completa 17 anos de história e música na estrada, totalizando mais de 15 países e 320 cidades brasileiras visitadas. Fazem parte do espetáculo os integrantes Fred Magalhães, Felipe Fiúza, Rodolfo Muñoz e os Djs Raffa e Leandronik, que levam ao público uma diversificada performance musical, feita com instrumentos criados pelos próprios artistas, principalmente com materiais recicláveis.

Em sua mais recente turnê nacional, por cinco capitais, o Patubatê tocou em conjunto com a Camerata Bachiana, sob o comando do maestro do João Carlos Martins.

O músico Fred Magalhãoes conta que as músicas do grupo são criadas em cima de ritmos brasileiros, além da exploração e ritmos eletrônicos. O show Ruído sonoro, por exemplo, foi criado para que o público tenha sensações diversas, sendo surpreendido a todo momento com experiências visuais e sonoras. “Exploramos diversos tipos de material: eletrocalhas, chapas de alumínio, molas de carro, laterais de carro, rodas, tonéis de ferro e de plástico, bolas de basquete, raladores, escapamentos e tudo que traz ao ouvido e aos olhos uma experiência de ruído sonoro”.

O Patubatê viajou para mais de 330 cidades em 2016, tocando em cima de um caminhão e em palcos das capitais; além disso, o grupo participou das rotas da Tocha Olímpica e Paralímpica no Brasil. “Fomos recebidos com muito carinho pela população brasileira, que vibrou com a nossa passagem”.

O grupo continua com seus projetos de circulação. A ideia é alcançar cada vez mais pessoas e um público diverso com a cultura criada em Brasília, mostrando a força artística da capital. Entre os próximos planos estão a realização do Bloco eletrônico para o pré carnaval, carnaval e pós-carnaval, além da participação em diversos bloquinhos da folia brasiliense.

Quem é o Patubatê?

Criado em julho de 1999, o grupo é conhecido no Brasil e no mundo por fazer seus instrumentos com latas, tonéis, baldes, panelas e peças de automóveis. A mistura de ritmos passa pelo maracatu, samba, funk, afro, baião, carimbó e ciranda; sempre tocados com muita percussão. O Grupo já tocou em todos os estados brasileiros e vários países como Estados Unidos, Portugal, Espanha, Polônia e China, além do continente africano e no Caribe, com apresentações pela turnê do seu primeiro DVD: Ruído Sonoro. O DVD, todo produzido no Estádio Nacional Mané Garrincha.

 

Confira entrevista feita com o integrante Fred Magalhães:

Como foi a preparação e o processo criativo para o espetáculo mais recente do grupo, Ruído Sonoro?

O Patubatê costuma fazer as suas músicas e performances em cima de ritmos brasileiros e explorando as batidas eletrônicas desenvolvidas pelos DJs Raffa e Leandrônik. Geralmente a parte percussiva é criada por mim e toques percussivos dos outros percussionistas (Felipe Fiúza e Rodolfo Muñoz ), pensando na Performance, movimentação no palco, sonoridade e na iluminação. O show foi pensado e idealizado para que o público tenha sensações diversas. A toda música tocada, o público tem uma surpresa, sonora ou visual, ou as duas ao mesmo tempo. Exploramos diversos tipos de material: eletrocalhas, chapas de alumínio, molas de carro, laterais de carro, rodas, tonéis de ferro e de plástico, bolas de basquete, raladores, escapamentos e tudo que traz ao ouvido e aos olhos um ruído sonoro.

Tendo em vista a longa trajetória do grupo, como é se apresentar atualmente em Brasília? O que muda?

É um enorme prazer mostrar para Brasília, a nossa cidade, o que o Patubatê tem mostrado para o mundo durante esses últimos anos. Queremos mostrar à Brasília as nossas novas criações e como o grupo tem amadurecido as suas performances com as atuais experiências vividas.

Como tem sido a experiência de viajar com a música para tantos lugares?

Sensacional. Em 2016 viajamos para mais de 30 cidades, de norte a sul, de leste a oeste do país, tocando em cima de um caminhão e em palcos de todas as capitais, durante as Rotas das Tochas Olímpica e Paralímpica e durante as Olimpíadas e Paralimpíadas no Parque Olímpico, com trilhas feitas por Carlinhos Brown e arranjos percussivos com peças de carro, do Patubatê. Tivemos a grande honra de tocar com a Camerata Bachiana e sermos regidos pelo Maestro João Carlos Martins durante a Rota da Tocha Paralímpica, que foi uma das experiências mais emocionantes vividas pelo Grupo.Fomos recebidos com muito carinho pela população brasileira, que vibrou com nossa passagem.

É muito bom viver essa experiência de mostrar a nossa música para locais e culturas diferentes, visto que além do Brasil, já fomos a mais de 20 países, nos 05 continentes e percebemos diversos tipos de reação com a nossa presença. Isso nos dá grande bagagem de palco e nos faz adquirir uma capacidade de adaptação incrível. Além desses projetos, também nos apresentamos para Empresas como Motivacionais e temos que arrancar da plateia a melhor reação possível, para alcançar o resultado esperado por essas empresas.

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