Buscar
Abismo
- Isabella de Andrade
- 4 de fev. de 2015
- 1 min de leitura
O estranho do silêncio dessas noites, É que entre o vazio das horas, a falta de hora se sentia e dentro do som da cidade, Nem mesmo o som se ouvia. Entre o meio termo da lembrança e da verdade, O que sobressai é aquilo que desde o início Minha vontade, a todo instante, já me dizia.
Existe um abismo, frio e pegajoso Onde caem todos os meios termos, meios versos Meios amores e meias verdades. Lá não há tranquila companhia ou olhar caloroso. Há instantes distantes, mesmo em proximidade E desejos e olhos e risos, Agarrando-se a doces vontades.

Comentários