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Barquinho
- Isabella de Andrade
- 23 de nov. de 2014
- 1 min de leitura
Coloquei sonhos e amores num barco de papel, amarrei laço de fita, deixei no mar. Perdida entre o sabor da água e a cor do céu, subi no barco, só, sozinha, eu e o barquinho a navegar.
Navegou o barco em mar mansinho, sem barulho, sem rumo, sem volta, feito amor esquecido, que se sente devagar, devagarzinho. feito brisa quente, coisa que se sente e nunca solta.
Deixei ir sem rumo o barquinho, sem caminho, sem função. De que serve um barco, só, sozinho, sem porto a desembarcar? De que serve a gente que tanto sente por sentir, sem um porto e outra gente que ama a lhe esperar.

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