top of page

Compartilhamento demonstrativo e auto-afirmativo

  • Foto do escritor: Isabella de Andrade
    Isabella de Andrade
  • 27 de ago. de 2015
  • 1 min de leitura

(25.07)

E se pudéssemos escolher o tempo das coisas e as coisas no tempo? E se nos fosse possível escolher a hora de cada sensação e a sensação que nos desperta a cada hora? E se nos fosse permitido escolher o amor, o tédio, a vivência, o instante do pensar? E se nos fosse permitido escolher, em cada centímetro, como seria o próprio existir? Estamos fadados a postura dos corpos, às vozes do outro e ao olhos de quem, por um instante pensou, e esteve certo, de que poderia nos sentenciar? E se nos fosse possível desdizer todas as palavras? Tomaríamos, incansáveis, todas de volta, a todo tempo. Estaríamos sentenciados ao instante de antes. Só nos restaria o suor e o suspiro transpirado do próprio silêncio. A palavra é extrema demais.

Posts recentes

Ver tudo
Tão bom

Era só mais um tantinho de nada, pensativo e perdido em um instante qualquer. É isso o pensamento sem crença, sem sonho, um tantinho de...

 
 
 
Há ainda

Existências sentadas, quase conformadas. Haveria de ser a mesmice a eterna solução? Não. Há ainda os olhos que se encontram e a vontade...

 
 
 
Pelos olhos de ver o mar

Havia o tempo da descoberta, da reinvenção, do riso e de outro despertar. A gente tenta fugir do tempo, impassível, constante, fiel, e...

 
 
 

Comments


bottom of page