Buscar
Coragem
- Isabella de Andrade
- 8 de dez. de 2015
- 1 min de leitura
Reorganizar as vontades soltas no tempo e a calma que já não se ouvia. Vestido solto, pé descalço, abriu o sol, fechou o tempo, saiu a noite, voltou o asfalto. Já não importa que hora ou tempo aponta o dia, cabelo molhado e riso solto, é de amor e certeza os olhos incertos de Maria. Acerta o pulso, deita o corpo no mundo ou na escada, descobre o prazer solto das horas inexatas. Olhos doces pequeninos, veja o presente, já não se perde entre a hora ou a razão cruel, quase intacta. Larga os pés outra vez ao tempo, todo abraço é feito de coragem.

Comentários