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Florescer
- Isabella de Andrade
- 6 de mar. de 2015
- 1 min de leitura

A poesia floresce. Entre a beira do ócio e o instante de prazer. Entre o momento dos olhos incrédulos e o olhar de quem se cansa, mas faz tudo por não deixar de ver. Entre a palavra rasgada, a respiração prolongada, o tempo perdido e a agonia de quem não se sabe ser. Entre a tinta por choro borrada, a sensação enganada, a pele arranhada e o riso de não saber. Entre aquele que se ilude e por tanta ilusão, rasga-se de verdade. É ela, flor de sempre, de sossego, quase amor, agonia e, antes de tudo, do tempo da descoberta, que derrama-se em liberdade.

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