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Parque da cidade

Foto do escritor: Isabella de AndradeIsabella de Andrade

O parque, ainda que muitas vezes abandonado e vazio, é um dos meus lugar favoritos da cidade. Já escrevi muito por lá, fotografei, chorei, corri dos gansos, tomei água de coco e açaí, estendi a canga na grama, deixei a hora passar sentada nos bancos, li algumas tantas páginas, pedale e suei bastante, joguei pedrinha no lago, perdi os olhos entre as árvores, assisti – maravilhada – o pôr-do-sol. Lá eu já cuidei da bicicleta de uma menininha de quatro anos enquanto sua mãe (que usava um daqueles véus) ia ao banheiro, ela não falava português, me agradeceu sorrindo. Já escutei a história de dois malucos, coloquei os pés na grama e observei o sol mudar de cor e espaço dentro do lago. Já encontrei uma turma de adolescentes com cartazes que distribuíam abraços grátis e, logo eu, esquiva, precisei abraça-los. Já assisti algumas festinhas de aniversário e tomei chuva antes de conseguir me afugentar. Já caí de patins, ralei os joelhos e fiz roxo na perna. Já tive a blusa suja por cocô de passarinho, já vi crianças alimentando as aves que aprontavam uma cantoria esganiçada sem parar. Já sentei no chão para escutar os ensaios dos grupos de percussão e já assisti alguns meninos e meninas dançarem ao som da batucada. Já fugi para o parque toda vez que eu precisava me esconder das duras verdades do tempo e me esqueci das horas sem querer voltar.

Vale ir de manhã cedo ou pegar o pôr-do-sol no fim de tarde. Vale ir de bicicleta, patins, esqueite ou a pé. Aliás, fica o lembrete para quem gosta de frequentar as pistas do parque: respeitem os lados de pedestre e ciclista! Já vi alguns quase acidentes perigosos por falta de cuidado com o local de correr ou pedalar. Outro ponto alto do parque é levar as crianças para brincarem no Ana Lídia, subindo e descendo em seu famosos foguetinho. Para quem for fazer pic-nic, não custa lembrar: leve saquinhos para colocar seus lixos. A quantidade de lixeiras próximas não é grande e não nos custa nada carregar algumas sac

olinhas para preservar melhor o lugar. Durante a semana as pistas são mais vazias, ideal para quem quer intensificar a rotina de exercícios e reforçar um pouco mais a pedalada. Nos finais de semana, principalmente aos domingos, o parque se transforma em um grande encontro de gente de todas as idades, transitando entre as mais diversas opções. Sendo assim, vale lembrar que para quem quiser pedalar mais rápido nos finais de semana, a dica é utilizar a pista grande, que dá a volta inteira pelo parque, já que a pista pequena abriga uma quantidade grande de crianças e pedestres nesses dias mais cheios.

Para finalizar, o pôr-do-sol colorido que faz em Brasília em sua época de frio e seca, ao lado do laguinho, é uma atração linda e vale à pena esperar o horário para assistir ao espetáculo.

Confira aqui uma galeria com fotos do nosso Parque.

Pôr-do-sol


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Cantinhos do Parque




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