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Se derrama

  • Foto do escritor: Isabella de Andrade
    Isabella de Andrade
  • 12 de dez. de 2014
  • 1 min de leitura

Enquanto o dia se derrama em suor, meu bem, a noite sangra. Entre peito e céu aberto, Entre pulso firme e boca fechada. A noite sangra em pele quente quando toca um olhar frio. O corte é certo e o suspiro certeiro. Nem a chuva forte lava o sabor ferroso do líquido que escorre gotas de passado. E ainda entre peito e céu aberto, Fechamos os olhos. Pois enquanto a noite sangra, O dia se derrama em suor, meu bem.

 
 
 

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