Buscar
Sem som
- Isabella de Andrade
- 16 de out. de 2015
- 1 min de leitura
Era só olhar naqueles olhos e enxergar o mundo inteiro. Carregavam alguma espécie de infinito que se escondia por trás de uns traços soltos e se deixava escorrer, vez ou outra, por algum rompante de sensação. Era possível ver dali o instante do tempo que se permitia mostrar por aquelas pequenas janelas, castanhas, cuidadosas, quase em silêncio. Sempre assim, o excesso de barulho ao redor compensava-se com o silêncio inquestionável dos teus olhos. Sem sons, sempre sibilaram sonhos e sensações em segredo.
Comentários