Silenciado
- Isabella de Andrade
- 8 de ago. de 2015
- 1 min de leitura
Tu não teria nome. Assim, decidido. Seria a experiência mais envolta em silêncios e encontros acelerados e internos que nos passaria antes do fim daqueles dias, ou desses, ou daqueles que virão. Perco-me inteiramente no ponto em que nunca pensei que seria palpável toda a carga construída apenas pelos olhos. A noite embala todos os pedidos de retorno. E pelos dias? É possível existirmos entre o clarão sem a pesquisa prévia do que enxergam determinados instantes? Não. Mais uma vez, criaria meu próprio espaço enquanto caminhávamos envoltos pelo silêncio. Seria bom, seria imprescindível, libertar-se ao barulho ao menos uma vez. Nem mesmo o vício da língua sustenta a estadia da não palavra obrigatória, acostumei-me a calar por pura liberdade. Ao menos, nem um tempo é em vão.
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