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Untitled
- Isabella de Andrade
- 28 de jun. de 2015
- 1 min de leitura
Quando me esqueço do riso, ela dá uma gargalhada bem solta e sonora, lá de cima, e me joga algumas amoras. Lembro-me então da meninice preservada e sempre que ela me brinca, lembro do poeta que nunca envelheceu, de tanto sonhar poesia.
E se nunca envelheceu o poeta, é possível que se diga que nunca envelheceu a novidade da poesia. Mostra-se ela como a única permanência irreverssível, leal, a não me escapar pelos dias.
Amor de encontro suave, olhar tranquilo e espanto em cada palavra do que me dizia. Cheia de verdades a quem por medo, fuga ou suor, Não se via por inteiro e nem ao menos se sabia.

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