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Foto do escritor: Isabella de AndradeIsabella de Andrade

Enfia-te, diariamente, no céu e deixe que o céu enfie-se diariamente em seus olhos. Seremos esse tempo de percepção mútua. Seremos a própria bobagem do poeta a comparar-se com o movimento contínuo e a mudança constante das cores que enxerga. A saudade tem essa cor inominável de mistura em fim de tarde. Já sentiu essa incerteza de cor? Acerta-se novamente apenas com o tato.

 
 
 

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